Repeat ON VIII

Find a new romance
Another true romance
Give yourself another chance
Forgive your brothers and sisters

Sabatina III

Não gosto de pessoas, que se dizem minhas amigas e vêm perguntar o que se passa só para codrilhar e não por se preocuparem comigo.

O meu quarto normalmente está em sintonia com a minha cabeça. Um caos neste momento.

Quando faço crepes deito o restinho da massa e faço um teste de rorschach, hoje saiu-me uma lebre a patinar no gelo, se alguém tiver uma explicação, favor comentar.

Custam-me muito os dias em que alguém por quem eu dou tudo e sei que não é o suficinte me diz que tenho mau feitio, duma maneira não muito simpática e depois ainda remata com um "sê forte" (é como levar uma bofetada com toda a força e tentar não cair). O dia está quase a acabar... E amanhã?

Ajuda!

Venho por este meio informar que me esqueci do aniversário do meu melhor amigo. Pensava que ele não ligava a estas coisas, mas pelos vistos sim.
Peço encarecidamente que me ajudem a pedir-lhe desculpa. Eu começo.
DESCULPA!

Hoje é dia (de) 24 de Julho...

Avenida 24 de Julho, em 1950


Em 1833, quando o Absolutismo Miguelista dominava em Portugal, por oposição a seu irmão, que viria a tornar-se El Rei D. Pedro IV, em 1834, deu-se uma das mais importantes revoluções da curta história do nosso país.

Comandadas pelo Duque da Terceira, as tropas a liberalistas entram em Lisboa, no dia 24 de Julho de 1833, para confrontar os absolutistas que já tinham abandonado a cidade. Ainda passaram alguns meses até que D. Miguel fosse exilado e D. Pedro, proclamado rei, mas esta data fica marcada ali, naquele passeio interminável de quase metade da zona ribeirinha da minha cidade.

Agora é uma das passagens obrigatórias da noite lisboeta... e recomenda-se.

É por isso que cada vez gosto mais de Lisboa, em cada rua, em cada casa, em cada pedra de calçada, uma história para contar.

Repeat ON VII

Apetece-me sair para dançar... Esta!

One small step for man, on big step for mankind!

Ora aqui está um momento que eu adorava ter vivido...
A primeira vez que um ser humano pôs os pés, literalmente na Lua (comigo é mais a cabeça=).
Fez dia 21 de Julho, exactamente às 20h 18m da hora de Lisboa, 40 anos!
A Lua é talvez o astro que mais me fascina, acho que acontece com toda a gente, mais do que com o Sol, não é?
E claro, andei com esta música o dia inteiro na cabeça, com uma pequena (grande) surpresa:



Moses went walking with the staff of wood. Yeah, yeah, yeah, yeah
Newton got beaned by the apple good. Yeah, yeah, yeah, yeah
Egypt was troubled by the horrible asp. Yeah, yeah, yeah, yeah
Mister Charles Darwin had the gall to ask. Yeah, yeah, yeah, ye

Dislexia matinal

São neste momento 10:49 minutos e eu, estou acordada há mais de 24 horas, com 11 horas de trabalho nocturno (hey, calma! não é nada disso) pelo meio e estou a fazer o quê?


Escrever no blogue!! WOOHOO, porquê?, porque a esta hora só me apetecia estar na praia a torrar e apreciar monumentos humanos. Mas ele!, nunca mais chega! Ele quem?, é mais ele o quê? E estou farta de esperar.

Para além disso estou bastante irritada com as pessoas que separam as preposições dos artigos idefinidos, mas quanto a isso escrevo depois!

Hã? O quêêêê? AH dormir, estou a ir, estou a ir...

Hold on!

SBSR - estádio do Restelo nunca mais! Filas de mais de 100 pessoas para tudo, menos para a cerveja, da qual eu não gosto. Não bebi café. Fui à casa-de-banho dos homens.
O recinto em si estava espectacular, mas os recursos escasseavam...
À entrada, não havia mapas, nem descrição nenhuma do recinto, nem do horário, nem meeting points, apesar de estar tudo bem sinalizado mas mesmo assim... A meu ver este festival, a continuar assim, está mesmo condenado a desaparecer.

Tive uma vontade incrível de apalpar o cu às pessoas vestidas de garrada de Orangina que andavam para lá a distribuí-las. O cu do fato, do fato...

Não vi Bettershell, cheguei lá pouco passava das 18H e nada, nem sei se actuaram. The Walkmen, pouca gente, deitadinha no chão, a levar com o sol nas ventas, aquilo é que foi um concerto de verão. Mas claro que foi mais calminho. Mesmo assim On the Water, para mim, que tenho uma ligação afectiva com a música.

B. Carlile foi a tortura!, a senhora bem tentava, mas não havia como. Se bem que havia lá muitas "mães" a ver este concerto. Só gostei duma coisa, terminou com Hallelujah, com um timbre bastante soft para ela, até não esteve mal. Não posso dizer que esteve bem em desconta de ter morto a Creep de Radiohead! Ela disse mais do que uma vez que nunca tinha actuado para tanta gente, nessa altura ainda nem deviam ter chegado metade das pessoas. Eu, se fosse a ela perguntava-me porquê...

Mando Diao foi dançável. Foi uma animação, tirando a parte de que o vocalista e o guitarrista estavam sempre a partilhar o micro, dando um ar absolutamente homossexual àquilo, motivo pelo qual as meninas do coro (haha) foram as que apareceram durante mais tempo nos ecrãs gigantes.

Duffy é uma senhora, para quem acha que ela é muito pimba (não pop, porque pop - claro que há excepções, como em tudo - é tudo menos uma ofensa para quem seja minimamente musical), não, não é. É muito vintage até. Para além duma voz fantástica, tem muuuuuuito soul, literalmente. Gostei. Para além disso, uma apreciação à menina: há quem diga que ela é feia, eu acho-a linda, mesmo. Tem maquilhagem e tal, mas se lha tirássemos tenho a certeza que continuaria com a mesma expressão de míuda e o mesmo sorriso contagiante.

The Killers, para descrever a grandiosidade digo: concerto duma vida!, chega?
Nem que eles tivessem cantado mal, ver e ouvir aquele mar de gente em sintonia foi qualquer coisa de muito poderoso. Foi transmitido?, nem sei...

Afinal começou com Human, mas This is Your Life veio logo a seguir. E tivemos tudo a que tínhamos direito: Day and Age pouco, For Reasons Unknown, Read my Mind, All the Things that I've Done, Smile Like You Mean It, Somebody Told Me, Mr. Brightside, terminaram com When We Were Young... Com um power fuuu.

O Brandon estava bastante emocionado, disse que pedia desculpa por terem demorado tanto a virem cá e que prometia que não passaria tanto até voltarem (ah, grande público português). Tanto que, quando terminaram a Spaceman, um dos pontos alto da noite (não consigo escolher um), apagam-se as luzes, ele aparece ao piano, a terminar em jeito de slow, mas nós continuámos com os Oh oh oh oh's e ele tava com um sorriso de orelha a orelha, foi falar com o resto da banda e repetiram-na imediatamente a seguir! Só por aqui dá para perceber um pouco da energia que se sentiu naquele estádio.

A companhia não estava nas melhores condições, mas fiquei ao lado duma menina, que nunca vi mais gorda e conversámos durante todo o concerto.

Adoro a maneira como ele dança, parece um garoto. E mudei de opinião, fica bem melhor sem moustache...

Para quem não foi: perderam o concerto duma vida...
Uma pequena amostra:

Amanhã...

... começa assim o concerto que mais tenho esperado! Continua a sê-lo e vou dançar e cantar até não poder mais!
Para todas as pessoas que vão partilhar este momento comigo e para todas as que gostaria que lá estivessem (Traceeeeyyyy!!!) e não vão estar digo (o som é um cocó, mas de todos os que ouvi, era o menos mau) com um grande beijinho:

Wait for something better!



This feeling won't go(?)

REPEAT VI

Imagine all the girls ah ah ah ah ah ah ah ah ah
And the boys ah ah ah ah ah ah ah ah ah

Dançar, dançar, dançar...

SBSR final countdown...

Na verdade já não estou com tanta vontade de ir... O alinhamento chateou-me bastante, The Walkmen imediatamente antes de B. Carlile. Só pode ser a brincar!

E The Killers, suponho que não toquem Smile Like You Mean It, o Day and Age não está de todo nas minhas preferências. Criei demasiadas expectativas para este concerto, agora tenho a noção disso. Dou o benefício da dúvida, claro. Aquilo tem tenda electrónica?, preciso dum sítio para me refugiar quando aquela senhora com voz de bagaço estiver para lá a fazer aquilo a que chama cantar.

Tomás

Faz hoje dois anos que peguei em ti ao colo pela primeira vez. E nunca hei-de conseguir explicar o que senti. Tão grande como se nesse momento conseguisse inventar, criar, algo que o mundo inteiro estivesse à espera desde sempre e que ainda não tinha sido inventado. Tão forte como se ao cerrar os punhos engolisse o mundo. Senti-me Maior.

E tu, tão pequenino, tão frágil, tinhas a tranquilidade do mundo em ti.

Fiquei, tempos esquecidos a conhecer-te com a ponta dos dedos, a descobrir-te as orelhas, as bochechas, cada dedinho, cada movimento.

Dois anos a deliciar-me com o teu primeiro sorriso, o primeiro dentinho, quando te vi gatinhar pela primeira vez e ainda, quando caminhaste para mim à frente de toda a família quando cheguei ao Soito, estafada, abraçaste-me e depois pediste um aplauso =) Até a primeira muda de fralda (demorei tanto que a tua mãe foi ver o que se passava). E o que chorei a primeira vez que ficaste doente.

A primeira palavra que foi "bô", essa tua paixão por ele, só tu... E agora já falas tão bem.

E tu fazes o meu mundo perfeito, tudo de mau desaparece quando falamos, brincamos, fazemos desenhos, dançamos à pinguim, fazemos ó ó, sempre PERFEITO!

E quero estar sempre lá, para te ensinar o que quer que seja que queiras aprender, para te ajudar em tudo o que puder, para te ver sorrir sempre e quando não puder ser, para te limpar as lágrimas meu querido.

E não suporto que questionem o amor desmedido que te tenho, porque não sei explicar
o que senti naquele dia, nem o que sinto cada vez que estou com ele. Não, não é meu filho, é meu sobrinho e depois?, ELE É A MINHA VIDA!

Aprendeite a engateite gajeides!

Repeat ON V

O regresso muito desejado de Wilco. Aqui com a ajuda de quem?, quem? Feist, pois claro.

Ouço-a pelo menos 5 vezes por dia, e isto é mesmo sem exagero.



You and I
I think we can take it
All the good with the bad
Makes something
that no onelse has but
YOU AND I
YOU AND I

Mana

Sempre lhe chamei assim, à minha mana, ela hoje faz 30 anos e quem está deprimida por isso sou eu. Não, a verdade é que ela está no meu Soitinho, com os papás e ainda por cima levou o meu mais-que-tudo, sobrinho Tomás.

Não podemos passar mais do que um fim-de-semana juntas, que é discussões por tudo e por nada, mas não passamos uma sem a outra.

Quando eu tinha 4 anos, pendurou-me na janela do primeiro andar por gozo, ela com 8 anos viu-se negra para me puxar e fiquei com as costas todas arranhadas de alto a baixo. Fui uma mártir nas mãos dela.

Quando eu andava na primária, já ela estava na secundária, saía de casa às 7 e acordava-me para lhe por os livros na mochila, sabia o horário e que o de Direito tinha sempre de levar, para IDES nunca levava e o resto era à vez com os colegas.

Nunca me emprestou o carro, nem sapatos e tem milhões! Não posso negar que compreendo, também sou assim. Cá virás...

Toda a vida me acordou cedo e depois diz que é sem querer, chama-me baixinho e vai aumentando o tom até eu lhe responder (mal quase sempre - o que é que queres?) e depois diz que é para lhe fazer companhia ao pequeno-almoço, ainda hoje não consigo negar.

Só tive mesmo pena dela uma vez! Que foi quando teve o meu sobrinho, estava tão inchada que parecia que ia explodir a qualquer momento.Até lhe fiz uma massagem nos pés.

Sempre lhe chamei mana, menos na escola que ela proibiu-me, mas eu quase sempre me esquecia. Quando ela me chama mana, vem lá pedido!

Há uma semana, uma senhora reconheceu-me no hospital onde trabalho, porque diz que somos muito parecidas, na aparência e na voz.

Ela diz que é "cara duma, cu da outra". Para que conste: eu sou a cara=)

Por aqui, parece que não gosto dela?, mas venero-a, é metade de mim, foi, é e será sempre a minha bengala, ninguém me ajuda como ela (aos berros, mas pronto é a intenção que conta).
É A MINHA CERTEZA DE QUE NUNCA ESTAREI SOZINHA NO MUNDO ENQUANTO ELA EXISTIR E ELA QUE SINTA O MESMO!

Alive, o rescaldo or howling forever

Passeio marítimo aprovadíssimo para festivais, apesar da areia, não estava vento e, como é plano torna-se muito menos cansativo, não deixando de se conseguir ver bem o palco em quase toda a sua extensão.

Alimentação não muito cara e variada. Muitos mesas e espaço amplo.

WC's bem localizados, sem longas filas (de frisar que eu estive quase sempre na área do palco SBSR).

Estive com o Stuntman Dave Blink, thanks =)

Concertos, TV on the Radio! Não desapontaram nem um bocadinho, ainda que não tenham tocado a que eu mais queria ouvir - Halfway Home. Klaxons deixaram um pouco a desejar, foi na altura em que comi um churro com extra-chocolate (muito importante) e fui espreitar o palco principal, para ir LEVAR UM CAFÉ AO TIPO-REZINGÃO!

Crystal Castles, a surpresa da noite, parecia que o festival estava a começar, arrancaram uma energia ao público! Porque mereceram.

Momento da noite. TV, claro com esta:


HOWLING FOREVER! HOWLING FOREVER OH OH!

Mister November

Hoje chorei toda a chuva que caiu desde Novembro passado. Não sei porquê, não su de chorar, nem de me sentir sozinha. Lembras-te ao som de que música nos conhecemos?, Esta:

Disseste que um dia íamos lá os dois. Agora eu vou sozinha e tu vais para outro mundo e já não voltas, eu sei.
- Quanto tempo achas que vai passar até nos esquecermos um do outro?
- Pouco.

I Feel ALIVE!

Metáfora de Amor

Não disse nada, sentiu só uma dor, que ia do centro e se espalhava por todo o lado. Estava confusa, na verdade, com um certo alívio por finalmente ter chegado o dia da separação. Não saberia viver um amor tão grande. Um amor que não seria nada longe dali. Não quis ir também, não lhe pediu para ficar nem uma vez, preferia o conformismo na solidão, do que um amor de eterno arrebate. Mas porque continuava com aquela vontade de irromper em choro, mudar tudo num grito?, fá-lo-ia? Abafou-o. Ele em silêncio também. Ficaram de mãos dadas sobre a visão do mar, memorial do amor que ali se matava.
- Quanto tempo temos?
- Pouco.

"Quando duas pessoas se amam uma à outra, não há final feliz."
Hemingway

Ray LaMontagne

Um nome a fixar, uma sonoridade de cool jazz, com uma pitada de soul e gospell, era disto que estava à espera, soooo goood.
You are the best thing.

Celebrar o cinema

Este ano, a oitava edição do Festival de Cinema do Inatel, blockbusters e clássicos numa tela gigante em outdoor. Vamos?

Mãe há só uma...

E a minha hoje disse-me isto:
- Agora só me preocupo contigo, não é que já não me preocupe com a mana, mas tu estás sozinha...

E eu a adivinhar o teor da conversa perguntei que queria dizer. E charãããã:

- É que a mana se tiver algum problema, já tem o P. e tu não tens ninguém.

Ela não sabe se eu tenho "alguém" ou não, mas mesmo que tivesse não lho diria agora, nem é por não precisar dum homem, é sempre bom ter "alguém" que esteja lá quando precisemos, que nos faça companhia, dê miminhos e problemas! Mas eu sou muito independente, tento sempre resolver tudo sozinha e quando não consigo, é com eles que vou ter, eu sou "menina dos papás", uma mimada inveterada e acho que vai sempre ser assim, não creio que algum dia um homem vá ocupar o lugar deles.

Respondi:
- Mãe, eu estou bem, tu é que precisas dum genro...

Alive...

Procura-se companhia para o palco secundário, será que toda a gente vai para ver as bandas do palco principal?
Eu quero TV ON THE RADIO!

Acordei em sobressalto porque o meu subconsciente (amiguinho, sempre inconveniente tu) me estava a empurrar e a dizer: os teus óculos?

Caramba! Não sabia mesmo, andei com lentes de contacto durante o dia, mas lembro-me deles anteontem na minha cara, de casa não teriam saído...

Voltas e voltas... Estavam onde?, na despensa! Como e porque os deixei lá?, pois, não sei.