To my UNINTENDED
First there was the one who challenged
All my dreams and all my balance
She could never be as good as you
You could be my unintended
Choice to live my life extended
You should be the one I’ll always love
I’ll be there as soon as I can
But I’m busy mending broken
Pieces of the life I had before
Before you
Apetece-me tanto escrever, talvez um derradeiro testamento, mas sei que nunca haverá um último, como nunca haverá um nunca, muito menos qualquer sempre.
Devia ter começado pelo porquê do que estou a escrever. Porque hoje em dia, menos que antes sim, mas continuamos a chegar a uma idade, em que o estatuto social implica uma relação de compromisso com um homem e projectos de futuro, que na maior parte das vezes incluem um anel no dedo. Porquê? Sou menos mulher por não querer casar, por dizê-lo? Porque é que o sinto pela pessoa com quem estou tem de ser transformado num compromisso para com a sociedade. Não, obrigado. Já o fiz sim, forçar uma relação quando não se investe nela leva à rotura. Eu não acredito no AMOR, ou por outra, acrefito nele como um ideal, como uma religião, como uma obsessão. O AMOR no seu todo, o sentimento pleno, aquele que passamos a vida a imaginar, que nos tornaria completos, é impossível de materializar, por isso é que ideal. Eu nunca seria capaz de realizar aquilo que senti, não creio que fosse possível. E como sou obsessiva torna-se muito mais difícil diferenciar aquilo que é razoável e aceite no plano real e o futuro que imagino. O futuro que agora é vivido dia-a-dia, em palavras, em olhares, no toque, em pequenos gestos, de sorrisos pequenos. Duma satisfação conformista. Livre de arrebatamentos e arrependimentos passados, numa luta diária para manter o que se pode concretizar dum AMOR que tem um plano ideal assustadoramente real.
Pára de olhar para as minhas mãos à procura dum anel! Não tenho, nem nuca hei-de ter! Sabes porquê?, porque eu já sei o que tu ainda não sabes: quando se forem os anéis, hão-de ficar os dedos.
Casar, hein o quê??!
one of my secret wishes: viver um amor tão intenso, mas tão intenso que chegasse ao fim completamente devastada. Tal como nos filmes.
Eu gosto do amor que fala de cinema e música, o amor que fala de filhos e casamento é tão aborrecido... Tive com um casal assim há pouco tempo, não achei muita piada quando começaram a falar da nova casa, soa tanto a contrato. Gosto de estar com uma pessoa que vai comigo ao cinema e me faz rir. That's it =) Ser feliz, agora. Não mais tarde...
Pois. Tenho uma opinião ligeiramente diferente. Não acredito em casamento, mas acredito no amor. Hum... agora que li isto, talvez escreva sobre o assunto brevemente...
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