sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O SEXO

Não, não é só uma técnica para aumentar as visitas do Belogue, que de certa forma, tem sido um pouco negligenciado. E não é por falta de tempo, porque dispenso sempre alguns minutos no (que agora considero algo inútil) messenger.

De facto, apeteceu-me escrever sobre o SEXO, porque como fã declarada de Freud cada vez mais lhe dou razão, o impulso sexual domina-nos. Não falemos de relações parentais, nem fraternais, nem de laços que possam unir pessoas por razões "não-sexuais".

Ultimamente tenho pensado bastante em SEXO, não por fazer ou não fazer, por ter muito ou pouco, bom ou mau. A questão é que o acho mais importante que o dito AMOR, palavra que já não faz muito sentido nos nossos dias, de tão banalizada que a tornámos (incluindo-me obviamente na humanidade).

AMOR (relação amorosa) que subsista sem sexo? Amamos sempre a(s) pessoa(s) com quem o fazemos?

A VERDADE é que nos comportamos sempre da mesma maneira com as pessoas que dizemos amar e as pessoas que só "usamos" para o SEXO. Os mesmos beijos, as mesmas palavras, os mesmos gestos, o mesmo resultado!

Esqueçamos o amor então, fiquemo-nos pelo SEXO.

E eu sou completamente obstinada com os significados das palavras. Muito mais as que são tão ambíguas quanto estas. Não escrevo mais, este artigo resume-se à definição poderosa do SEXO - força motriz da raça humana, ou não - dada por Rita Ferro.

"É talvez esse mistério que o torna tão inexoravelmente indeclinável: o facto de ser igual e diferente para toda a gente, limitado e infinito, sagrado e sacrílego, húmido e doce, suado e bestial, lúcido e insano, extenuante e sempre insuficiente.
(...)
E nem o amor consegue cegar tanto!
O sexo é o abandono, a rendição, as pazes com o Mundo e com nós mesmos, a companhia, o perdão e a desforra sem propósito de vingança, o paradoxo da posse descarada ou da prepotência máxima que nem sempre faz vítimas e às vezes até consola.
É tão grande, e é tão mágico, e é tão profícuo, que através dele aprendemos a amar, a estimar, a ler, a conhecer, a compreender e a perdoar a imperfeição do Mundo, a fragilidade das pessoas e sobretudo a nossa, e só por isso vale o que vale: vale-nos."

in Uma Mulher Não Chora (2000)

3 Comentários:

Fátima disse...

é verdade sim! concordo com a senhora.

Alison disse...

Oh eu não queria. Quero Sexo e Amor mas parece que a realidade é outra, pois.

Ah e o Salão Erótico de Lisboa 2008 decorre entre 31 de Outubro e 2 de Novembro. E traz novidades para o público feminino que é cada vez mais numeroso, claro.

PedromcdPereira disse...

O sexo é bom. Mais, não.

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