Devia ter pensado nisso antes? Mas tu achas que eu pensei no que fiz? E agora? Que adianta? Morrer chega?
Não me chames Ana!, sou mais do que anos de Anas... Já passei por todas e hei-de passar à frente de todas quantas haja. Eu sou eu, não posso ser o que és, não consigo, não consigo ver-te, nem prever-te. E rever-te será?
Doida? Sou o que tu quiseres chamar-me, a teu ver, nada mais sou do que tudo o que de pior seja. Antes viver em bolas de sabão, e pintar tudo de arco-íris, espalhar pós de perlimpimpim, adormecer nas estrelas e acordar mesmo no centro da Terra, num mundo de infinita fantasia, paroxismo e esquizoidia do que ser limitado, vazio de criatividade e de sentimentos, de facilitismos e de insatisfação, vida melancólica disfarçada em momentos vãos de sexo e de frivolidade.
E não me venhas comr respostas-espelho. O que eu escrevi não sou eu, és tu, eu sou muito pior que isto, mas não sofro de asfixia de discurso, nem de medo crónico. Isso és tu, cobarde de coração.
E não faço nada, até que mudes...
Greve de silêncio, greve de sono, greve de fome , greve branca, greve negra, greve de todas as cores, porque a minha vida está grave, não a quero agudizar. Suspendo-me psicologicamente de forma voluntária e por tempo indeterminado. GREVE! GREVE! GREVE! Até que alguém me tire desta greve de vida ou me mate de vez!
sábado, 7 de fevereiro de 2009
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e lembrei-me de ornatos.. "mata-me outra vez"
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