Palavras Proibidas

Eu fico realmente furiosa quando vejo estas palavras escritas.

CONTROLE
EQUIPE
IMPACTE

Fico assim:

Não estamos no Brasil, estamos em Portugal, não se escrevem palavras como as pessoas ignorantes, está bem?

Acabam em "o", SEMPRE!

CHUQUE

 

Uma vez Chuck Norris desafiou o ciclista Lance Armstrong para ver quem tinha mais testículos. Chuck Norris ganhou por 5.

Aaaaaaaaaaaaaaaaand...

CUT!

Vale a pena perder tempo a ouvir isto?

Vale sim senhor. Mestre Alves domina a arte de bem falar português (já nem quero falar de tudo o resto), este homem é grande.

A tradição ainda é o que era

Parece que o Avô Cantigas continua a ser o preferido da canalha ("eu sou o avô cantigas, todas as crianças são minhas amigas"). A prová-lo está o êxito do seu novo álbum «Fantasminha Brincalhão», que se encontra em 4º Lugar das vendas nacionais. Estou a torcer pelo TiCantigas, para que ultrapasse das Just Girls dos Morangos com Açúcar, que estão em 2º Lugar do Top. Aliás, as morangas já estiveram em 1º lugar, até Amy Winehouse meteu o turbo depois dos Grammys e ultrapassou a bimbobanda.
Isto demonstra que apenas as crianças e os fãs dos Morangos ainda não sabem usar o emulas: são dos poucos que ainda compram CDs.
Atenção, não estou a defender os downloads ilegais, só estou a demonstrar uma realidade.

Terapia MusiquEL

Todos temos dias em que ficamos deprimidos ou desiludidos ou cansados, ou com algum sentimento negativista. Melhor remédio para mim costuma ser terapia musical. O que não quer dizer que não ouça quando estou bem. Partilho a minha pasta MDF (Música para Dias F*d*d*s - e sim digo palavrões, as palavras têm a importância que lhes damos).

- Snow Patrol - Run e Open Your Eyes
- Skunk Anasie - Charlie Big Potato
- Aimmee Mann - Wise up
- Six Pence None The Ritcher - Kiss me
- New Radicals - Someday We'll Know
- Muse - Time is Running Out e Starlight (ouvir bem alto, merecem)
- Mew - Comforting Sounds
- Madonna - The Power of Goodbye
- Queen - You Don't Fool Me
- Live - Overcome
- La Oreja de Van Gogh - La playa
- José González - Heartbeats
- Embrace - Gravity
- Smashing Pumpkins - Disarm e Mellon Collie and The Infinite Sadness
- Amaral - El Universo Sobre Mi
- Placebo - Peeping Tom
- Smash Mouth - Pacific Coast Party =)
- Franz Ferdinand - Take me Out (claro)
- The Killers - Somebody Told me; All These Things That I've Done; Smile Like You Mean It; Read My Mind e A Great Big Slead (great banda mazé)
- The Kaiser Chiefs - Ruby e Everyday I Love You Less and Less
- The Fray - Over My Head e How To Save a Life ( atenção: hiperlacrimogénio)
- Coldplay - Amsterdam ( se me pusesse praqui a escrevê-las todas... esta é muito boa) Clocks - Obviamente que a rebentar!
- 3 Doors Down - Be Like That; Duck and Run; Looser; Here By Me; It's Not Me
- Block Party - Banquet
- BloodHound Gang - The Bad Touch (espectacular e o vídeo nem se fala)
- Dashboard Confessional - Vindicated
- Interpol - Specialist e No I In Threesome
- Travis - Why Does it Always Rain On Me
- Take That - Patiente (oh, eu sou lamechas... é verdade)
- The All American Rejects - Move Along
- U2 - The Ground Beneath Her Feet (que música!)

Atenção:

No Country for Old Man é O filme. Mais não digo, porque aquela caçadeira com silenciador e a botija de ar comprimido falam por si sós.

Expolíngua

Existe sim senhor uma exposição assim chamada, desde 1989. Foi criada com o propósito de reunir os vários agentes envolvidos no ensino e divulgação de línguas e na promoção de culturas, à semelhança do que acontece nas principais capitais europeias. Este ano, realiza-se de 27 a 29 de Fevereiro, no Centro de Congressos de Lisboa e a convidada de honra é a língua espanhola, que eu adoro e com a qual espero vir a trabalhar.


- Escolas de línguas em Portugal e no estrangeiro
- Gabinetes de tradução e interpretação
- Delegações de turismo em Portugal
- Editoras de material didáctico no campo do ensino das línguas
- Agentes de turismo cultural
- Entidades de formação profissional
- Media nacionais e estrangeiros
- Distribuidores de equipamentos para ensino de línguas e tradução
- Organismos de apoio à juventude
- Embaixadas
- Outras entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras


AH! A entrada é gratuita!

Noé

E se Noé fosse gay?

Está vivo! Vivo!

    www.artistasaul.com

Óscares 2008

A cerimónia da entrega dos Óscares da Academia de Cinema e Artes dos Estados Unidos da América não foi tão mediática como costuma ser. Repercussão da greve dos argumentistas, que terminou há pouco tempo e deixou apenas duas semanas para preparar os textos e as piadas daquela noite, ou então consequência da falta de surpresa nos premiados, que toda a gente já previa: Daniel Day-Lewis, «Este País Não é para Velhos», Javier Bardem, Irmãos Coen. As únicas apostas que faziam mais timidamente eram os prémios femininos, mas depois dos BAFTA previa-se que Marion Cotillard e Tilda Swinton fossem as vencedoras, como se veio a confirmar. Parece que nenhum actor norte-americano foi distinguido nesta edição dos Óscares, o que é bom sinal, porque nem só em Hollywood estão os astros, e estes actores europeus realmente surpreenderam no último ano.
Faltaram as piadas controversas e os discursos originais. Apenas Diablo Cody marcou a diferença, confessando que tinha sido sido stripper antes de ser argumentista. E só podia ser a guionista de «Juno», irreverente e original.
De qualquer maneira, a noite dos Óscares soube como sempre demonstrar o valor da arte cinematográfica, ao relembrar os actores que morreram nos últimos tempos: e já se previa que Heath Ledger fecharia o vídeo.
Esta semana estreia «Este país não é para velhos». Estou ansiosa por ver o papel del Grande Javier Bardem.

Há melhor?

Juno

Vale a pena ver só pelos diálogos. O filme é muito bom mas sem dúvida que são as ideias e convicções de Juno que dão piada a tudo. Vivemos num mundo infectado de adolescentes-morangos, e Juno marca a diferença.
Juno lembra a série «Freaks and Geeks», pelas conversas plenas de imaginação e parvoíce, fora do típico drama divórcio dos pais/namorados/sou um patinho feio, das restantes séries e filmes sobre adolescentes. O rock dos anos 70 fica bem com os all star e a camisa aos quadrados da protagonista. Gostei muito. E aconselho.

Coisas

Falar sobre um filme biográfico, comentar a parte em que o protagonista morre, e ouvir "opá não queria que me contasses o fim!".

Igual a mim a tentar cantar em inglês aos 6 anos

Lembram-se de quando tentavam cantar músicas inglesas aos 6 anos, convencidos que os sons que estavam a imitar eram mesmo palavras em inglês? Pois é isto que este vídeo me faz lembrar, o universo de palavras estranhíssimas que criei, intercaladas por um "love" e "friends" que lá percebia na música. E a surpresa que era depois ler as letras nas revistas, passado uns anitos? Bons tempos. E claro, toda a gente tem algum episódio com informáticos ou computadores. Eu odeio quando me aparece no ecrã "erro 345, contactar servidor", porque de facto ajuda bastante a resolver o assunto.

KORN

Editaram o seu último álbum no ano passado, e vêm agora a Portugal dar um concerto, no dia 27 deste mês, para apresentar este trabalho. Fazem parte dele os singles Evolution e Hold On (cujo vídeo se pode ver neste artigo). A banda de new metal vai actuar no Pavilhão Atlântico e o preço dos bilhetes varia entre 25 e 35 €. Não é um concerto do meu interesse, apesar de ter um apreço especial pela banda desde que editaram Issues, em 1999. Têm personalidade musical.

Belogue reconhecido

Recebemos um agradecimento de digital bunny pela publicação do seu vídeo pela Izis no dia 8 de Janeiro. O segundo episódio está quase a sair.

Hoje falou-se de...

...Chuck Norris.
Aqui fica um vídeo que demonstra bem o poder que este simples ser humano tem.

Chuck Norris contra um aninal bem fraquinho como é o urso:

Não se trata de um livro de auto-ajuda como pode parecer, é uma verdadeira abordagem cinéfila como se quer, simples e directa, dividindo os filmes que são bons e aqueles com os quais não vale a pena perder tempo, e outros que mesmo não sendo de culto, fazem bem para distrair. E é brilhante a maneira como Pedro Marta Santos consegue explicar correntes cinematográficas num registo de escrita completamente informal. Rimo-nos enquanto desconstrói metáforas de Kubrick ou Lynch como se fossem momentos acabadinhos de passar na rua, cenas que quando vejo no cinema, preciso de pensar um pouco para entender, e ele explica-as com a maior mestria! Bem, se ele não fosse guionista, não conseguia. Aconselho.

Trabalho de olheiro:

                                      Allison Stokke

Top of the spots

Estes são para mim os melhores anúncios publicitários de 2007. Devo dizer que a banda sonora foi o mais importante elemento de selecção.

1 - LEVI STRAUSS - Little Annie - Strange Love



2 Eristoff Black - Unckle - Have you passed through this night



3 Motorola RAZR2 - Shiny Toy Guns - Le Disko



4 Lexus - Mark Joggerst - Lexus - The pursuit of perfection



5 Playstation 3 - Massive attack - Teardrop



6 Midnight Poison by Dior - Muse - Space Dementia



7 Renault Clio - Yma Sumac - Malambo Nº1 (não tanto pela música desta vez).



8 TMN 6 milhões - Armando Teixeira feat Liliana Correia



9 Mastercard - Findlay Brown - Come Home

Eles representam-me

 A verdade é que fiquei logo com pé atrás: "Heróis? Então vão fazer uma série baseada nos X-Men?". Estava completamente errado. Vi os primeiros dois episódios na FOX mas acabei por arranjar a série completa para ver quando me apetecesse. Mesmo nos primeiros episódios, enquanto a introdução da série continuava, a ideia dos X-Men continuou na minha cabeça. Pensava que aquela rapariga de claque invencível, mais tarde ou mais cedo, iria ser contactada para vestir um fato de cabedal e viajar numa nave espacial. Mais uma vez, enganei-me. Heroes é uma série baseada nas capacidades da mente da raça humana. Diz-se que a mente humana ainda não foi minimamente aproveitada. A série desenvolve uma teoria evolutiva no que toca à capacidade do uso da mente.

Heroes está muito bem construído. Dou constantemente por mim a pensar como é que alguém conseguiu construir aquelas vidas e juntar destinos de forma tão fenomenal, sem clichés e de maneira completamente verosímil (isto é ilustrado de forma abstracta no episódio em que Hiro vai ao futuro e vê representada a timeline com linhas de diferentes cores).

As analepses e prolepses estão completamente bem inseridas e só servem para enriquecer ainda mais esta série.

 

Mas nem só da narrativa vive esta série. Visualmente já me deixou de boca aberta várias vezes (e não é fácil, depende do decote), principalmente quando o Hiro Nakamira decide parar o tempo.

As personagens são de uma riqueza impressionante. Comecei por ficar fã do Hiro, o japonês simpático que controla o espaço e o tempo.

 

Mas mais para o fim, o Sylar (o parasita) conquistou-me. Sylar é a personagem arrogante que me faltava. E essa arrogância não tardou a aparecer assim que ficamos a saber mais sobre Sylar, egocêntrico e cruel.

 

Mas também as beldades têm lugar na série. Um dos casos é o de Ali Larter, que sofre de dupla personalidade. Esta senhora já foi capa da MAXIM.

 

Parece que ultimamente, as séries nos invadiram e todos nós sofremos com a greve dos guionistas dos EUA. Mas porquê isto? Penso que tudo isto tem a ver com as séries serem cada vez mais cinematográficas, ou seja, cada vez têm mais qualidade. E com um aspecto que as torna melhores que os filmes: a duração. Quantos de nós vimos aquele filme de duas horas e meia que não nos importávamos nada que tivesse mais três horitas para continuarmos naquele mundo por mais tempo?

Heroes é um vício, saudável.

Como perder muitos quilos em 4 minutos

Os golfinhos dormem com um olho aberto

Tirar um curso de literatura não aumenta em nada o teu sex appeal (para isso tira um curso de cinema), mas no meio de uma conversa, com uma moçoila de saúde farta e de intelecto definido, sempre se marcam uns pontos terminado a frase dizendo "...parece um livro que ando a ler.". Isso basta? Sim, mas também ajuda saberes o nome de um livro que seja. Atenção, se pensas sair outra vez com a mesma rapariga, convém saberes pelo menos o nome de dois daqueles conjuntos de folhas encapadas. Mas o que realmente impressiona? É dizeres o nome na língua original. O ideal é ser uma língua que ela desconheça.

Eu cá ando a ler o Hitsuji o meguru bōken, de 1982 (boa, saber o ano é mais um ponto ou dois). A verdade é que é um livro que foi já bastante vendido, mas ao dizer que ando a ler o 羊をめぐる冒険 as pessoas ficam a pensar que ando a ler um livro em japonês.

Introdução feita, vamos ao que importa:

"Pareceu-lhe que o olhar dele era demasiado inquisitivo para se tratar de un possível cliente de negócios, a sua indumentária era demasiado elegante para um inspector das Finanças, o seu ar demasiado intelectual para ser da polícia."

"Devia ter cerca de trinta e cinco anos e quarenta anos. Media perto de um metro e setenta e cinco e o seu corpo parecia não ter um grama de gordura. As mãos eram finas, sem vestígios de rugas. Os dedos, comprido e afilados, faziam pensar num bando de animais gregários que, por mais anos de treino e habituação à vida sedentária e doméstica, albergavam ainda a memória das suas origens selvagens. As unhas apresentavam-se impecáveis, tratadas na manicura, devendo ter custado muito tempo e cuidado para conseguir aquela perfeita elipse na ponta de um dedo. Umas belas mãos, há que reconhecê-lo, ainda que com o seu quê de inquietante.
Em contrapartida, a sua fisionomia não era tão eloquente como as mãos. Os traços regulares, mas o resto destituído de empressão, quase sepulcral. O nariz e os olhos eram..."!

E aqui parei de ler... mas que raio?! Ele era japonês! Todos os japoneses são iguais! Porquê perder tempo, linhas ou tinta?

"Eu até comia a sopa mais depressa"

Let's talk men...

Justin Chambers, da «Anatomia de Grey», antigo modelo da Calvin Klein... Isto para mostrar alguma beleza masculina neste blog. Desaconselhado a hipertensas/os!

É BOA sim senhor

Não entendi a ansiedade masculina à espera da "floricienta", na capa (e não só) da FHM, mas devo dizer que não desilude. Por mais efeitos que tenham as fotos ou por maiores que sejam os implantes, ela é de facto linda - soa um bocado lésbico, eu sei, mas deixo ao critério de cada leitor, hehe!

Coisas

Há dvds fixes a preços abaixo do nível da água, na Fnac (até 4 euros). Já comprei «Last Days», de Gus Van Sant (gostei, mas pensei que fosse melhor), e agora queria comprar os Kill Bill's, a partir de 7 euros cada um, se não me engano. Podem também encontrar por lá «Mar Adentro», e outros filmes independentes/europeus, a bons preços!
Destaque para a edição especial de Grindhouse, Death Proof + Planeta Terror, a 30 euros. Sugiro que façam uma vaquinha para eu comprar, e depois gravo-vos! Hehe!