Óscares 2008

A cerimónia da entrega dos Óscares da Academia de Cinema e Artes dos Estados Unidos da América não foi tão mediática como costuma ser. Repercussão da greve dos argumentistas, que terminou há pouco tempo e deixou apenas duas semanas para preparar os textos e as piadas daquela noite, ou então consequência da falta de surpresa nos premiados, que toda a gente já previa: Daniel Day-Lewis, «Este País Não é para Velhos», Javier Bardem, Irmãos Coen. As únicas apostas que faziam mais timidamente eram os prémios femininos, mas depois dos BAFTA previa-se que Marion Cotillard e Tilda Swinton fossem as vencedoras, como se veio a confirmar. Parece que nenhum actor norte-americano foi distinguido nesta edição dos Óscares, o que é bom sinal, porque nem só em Hollywood estão os astros, e estes actores europeus realmente surpreenderam no último ano.
Faltaram as piadas controversas e os discursos originais. Apenas Diablo Cody marcou a diferença, confessando que tinha sido sido stripper antes de ser argumentista. E só podia ser a guionista de «Juno», irreverente e original.
De qualquer maneira, a noite dos Óscares soube como sempre demonstrar o valor da arte cinematográfica, ao relembrar os actores que morreram nos últimos tempos: e já se previa que Heath Ledger fecharia o vídeo.
Esta semana estreia «Este país não é para velhos». Estou ansiosa por ver o papel del Grande Javier Bardem.