El Buen Portugues
Estava eu a tentar dormir, quando dou comigo a pensar numa coisa que a Izis disse há tempos sobre que na língua espanhola,as palavras, se escrevem como se dizem. Por coincidência ou não, tenho andado cada vez mais a pensar numa palavra portuguesa que vem dar razão à Izis e a todas as pessoas que dizem que os portugueses são uns bananas.
Muita gente critica o país, a sua política, a sua cultura e as suas gentes, como se tivesse vivido no estrangeiro, no melhor país do mundo, e tivessem sido arrastados para Portugal.
Mas vamos lá a ver… é aqui que ligo o que disse primeiro, sobre escrever como se lê. Em Portugal cada vez se fala pior. E o melhor exemplo para isso é a palavra piscina. Como é que se escreve a palavra? P-I-S-C-I-N-A, não é? E como é que a maior parte das pessoas a pronuncia? Pechina (sim, a fazer o bico com os lábios), certo?
Como é que se consegue substituir um I, um S e um C por um E, um C e um H? Para mim continua a ser português. O português da mania, pois claro.
E esta maneira de dizer até era próprio das pessoas da cidade, que iam para a aldeia com a mania que vinham da capital. Mas actualmente, as pitas, pitos mais "à frente" e as tias que vão ao ginásio da vila mais próxima e se querem sentir inpendentes têm de o dizer, se não são ostracisados.
Dizer pechina é uma forma de dizer piscina mais rápido? Não é. É só uma forma de tornar uma coisa que costumava ser agradável, numa palavra rabichola, que até dói ao ser ouvida.
Com certeza que eu não tenho o melhor sotaque de Portugal, mas tento respeitar o português. Quando não o respeito, tento emendá-lo e aprender. Mas piscina nunca me enganei a dizer, mesmo não sendo o melhor nadador do mundo.
Este post serve para quê? Para mudar a maneira como os portugueses dizem a palavra? Não, claro que não, porque muito provavelmente, mais ninguém vai ler isto.
Mas penso que farei pensar as pessoas que o lerem. Pelo menos, quem ler, terá de pensar em desculpas por chamarem àquelas banheiras gigantes cheias de água aquele nome “agayzado”.

Mas vamos lá a ver… é aqui que ligo o que disse primeiro, sobre escrever como se lê. Em Portugal cada vez se fala pior. E o melhor exemplo para isso é a palavra piscina. Como é que se escreve a palavra? P-I-S-C-I-N-A, não é? E como é que a maior parte das pessoas a pronuncia? Pechina (sim, a fazer o bico com os lábios), certo?
Como é que se consegue substituir um I, um S e um C por um E, um C e um H? Para mim continua a ser português. O português da mania, pois claro.

Dizer pechina é uma forma de dizer piscina mais rápido? Não é. É só uma forma de tornar uma coisa que costumava ser agradável, numa palavra rabichola, que até dói ao ser ouvida.
Com certeza que eu não tenho o melhor sotaque de Portugal, mas tento respeitar o português. Quando não o respeito, tento emendá-lo e aprender. Mas piscina nunca me enganei a dizer, mesmo não sendo o melhor nadador do mundo.
Este post serve para quê? Para mudar a maneira como os portugueses dizem a palavra? Não, claro que não, porque muito provavelmente, mais ninguém vai ler isto.
pois, eu quando digo vermElho e não vermAlho, toda a gente fica O.o. mas confesso que sempre ouvi pechina e dizia assim. agora tenho tentado não dizer, mas é complicado. é um vírus. mas de resto tenho pensado que desde que não se estrague a maneira de escrever, não é assim tão mau.
Há cada vez mais zonas onde as pessoas te olham de lado quando não dizes "pechina", "chinco pas chete", "crechimento" ou ainda "horrrrrível" (pronunciando o r à pd).
Já tendo uma pronúncia esquisita, não me faz diferença. Falo como acho que é o mais correcto.
Mas há sempre o efeito de imitação ou de moda ou não sei. Ouvem as pessoas falarem assim e não procuram saber se pronunciam as palavras correctamente, falam como elas.
o fenómeno que eu acho mais interessante é o "caixodré". até eu digo lol. mas ando a esforçar-me para corrigir, porque vai uma grande diferença para Cais do Sodré!
Ostracisados?, sim senhor... Há duas coisas que eu não gosto mesmo nada nada nada, uma delas são erros, de gramática, de sintaxe, de fonética, seja o que for e às vezes as pessoas chateiam-se comigo quando as corrijo. Porque para além de errarem, querem continuar a fazê-lo. Diz-se piscina, nada é mais evidente do que ver a palavra escrita. PIS-CI-NA.
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