sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

QUE DIA F***** QUE EU TIVE

Este post é um pouco intimista, mas é quase impossível acreditar no dia que tive hoje, e que ainda não acabou, o que me faz pensar no que ainda virá aí.

Saí do trabalho às 9 da manhã e resolvi ir às compras à baixa com a minha colega A., que se tinha esquecido do telemóvel no café dela. Fomos buscá-lo.

Café esse que fica por baxo do prédio onde uma ex-amiga C. (se é que existe tal coisa) morava. Contei todas as peripécias à A. que nos levaram a deixar de falar e iam duas senhoras à minha frente a dizer que iam apanhar o autocarro 36, o mesmo que nós. A A. disse "uma delas é professora primária, era directora na escola onde eu andei". Tudo bem até aqui. Lá ficámos ao pé das senhoras até que eu encaro com elas e vejo que era a madrinha dessa tal ex-amiga C. Perguntei se se lembrava de mim, olhou-me durante um pouco e lá me reconheceu. A C. tinha cortado relações com ela também e ainda fiquei a saber coisas piores do que as que julgava saber. COINCIDÊNCIA Nº 1.

Chegou o autocarro, entram na mesma paragem uma cambada de ciganas, uma delas (puta de merda) a tratar mal a filha, bateu-lhe e tudo. Começámos a comentar entre nós, os passageiros do fundo do autocarro, até que um diz "tenho uma netinha pequenina, é tudo para mim, só ainda tem duas semanas e já foi operada ao coração e tudo". Perguntei em que hospital. Claro, no serviço onde trabalho, a bebé M. Saiu antes, desejou Bom Natal. COINCIDÊNCIA Nº2.

Chegadas à MNG, à procura de uma peça em especial não havia em nenhum lado a não ser: "só se a menina tiver maneira de ir à Guarda, é o único sítio onde há". Havia, acabou minutos antes de eu telefonar para a loja. COINCIDÊNCIA Nº3.

Resolvi ir a uma avenida de lojas onde havia o número a seguir ao meu, por pura teimosia, fui todo o caminho a lamentar-me que queria aquela porcaria, nem que tivesse de correr Lisboa inteira. Perdi o passe pelo caminho. BEM FEITO!

E para nada, nem tamanhos grandes, nem o diabo. Lá voltei para o metro para pedir uma 2ª via do passe, a senhora da bilheteira disse que os faziam de um dia para o outro nessa mesma estação, mas que tinha de ser do outro lado (alameda, é enorme, quem conhece, sabe o que digo). Quando me dirigia para lá vi a filha do patrão da minha mãe. COINCIDÊNCIA Nº 4.

Quando voltava para apanhar o metro para o Campo Grande vi uma amiga minha, que morou comigo no primeiro ano e da qual perdi o contacto, porque ela vai raríssimas vezes à net e nunca nos encontramos. Porque lhe roubaram o telemóvel pouco depois de ter comprado casa própria. E porque dias depois de um encontro casual no ano passado, roubaram o meu. COINCIDÊNCIA Nº 5.

Depois disto só me apetecia chorar, desaparecer, afecta a pessoa menos supersticiosa. Andei toda desconfiada até chegar a casa, não passei sinais vermelhos e não tenciono voltar a sair hoje.
FOI, OU ESTÁ A SER O DIA MAIS ESTRANHO DA MINHA VIDA!

3 Comentários:

David disse...

ha dias assim. nesses casos o melhor é voltar para a cama e esperar que o dia passe depressa lol

Fátima disse...

tenho medo de dias assim, porque mesmo não sendo supersticiosa, fico sempre a pensar "isto quer dizer alguma coisa, vai acontecer alguma coisa"... :\

EL disse...

Não, não David, não há dias assim. Agora também já me parece menos mau, mas no próprio dia fiquei paranóica.

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