terça-feira, 30 de outubro de 2007

Jazz



Esta música deve ser-vos familiar, é clássica em musicais. Lembra-me Chaplin e o seu andar dançarino também.
Gosto muito de jazz, pela riqueza instrumental e harmonia melódica, e também por me transportar a bares Nova-Iorquinos e espectáculos na Broadway... Hei-de ir lá! =)

Tenho medo

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Pleonasmos pleonasmados

Para além dos já habituais "subir para cima", "entrar para dentro", hoje nas minhas viagens pela internet descobri estes, vejam bem: a protagonista principal e monopólio exclusivo. Fantasticamente espantoso!

Pontaria desgraçada

O DocLisboa 2007 acabou ontem. Queria ter visto o documentário sobre Marlon Brando mas acabei por desistir devido à hora tardia de exibição. Ontem foram divulgados também os documentários vencedores da competição. A curta-metragem vencedora foi "The first day", um documentário polaco sobre o primeiro dia de aulas, a entrada nesse estranho mundo de selvagens e imaculados cérebros. Engraçado que eu, a EL, e a Enes, tivemos à porta do Cinema Londres para ver o documentário, sem saber se era bom ou não e sem conhecer o realizador. Infelizmente, quando demos com o sítio, os bilhetes estavam esgotados (de notar que sou uma desorientada e Lisboa é todos os dias nova para mim). Uma desgraçada pontaria por um filme que ganhou sem chegarmos a saber porquê...

domingo, 28 de outubro de 2007

Clock's tickin'

E enquanto a maioria das pessoas estava a aproveitar essa estúpida hora virtual para dormir ou fazer o que quer que fosse de vulgar que estivessem a fazer (e não me interessa se faz sentido, tenho sono, 'tá bem?) EU estava a assistir a uma LAPAROTOMIA DE EMERGÊNCIA POR SUSPEITA DE ISQUÉMIA DA MESENTÉRICA e que veio a confirmar-se, em plena unidade de cuidados intensivos. Não perceberam nada, hehe! Bem feito, agora vou eu dormir.

Brothers in Arms



Provavelmente a melhor série alguma vez realizada. Ainda revejo. E não posso deixar de citar a clássica música que inspirou Spielberg:

"These mist covered mountains
Are a home now for me
But my home is the lowlands
And always will be
Some day you'll return to
Your valleys and your farms
And you'll no longer burn
To be brothers in arms

Through these fields of destruction
Baptisms of fire
I've watched all your suffering
As the battles raged higher
And though they did hurt me so bad
In the fear and alarm
You did not desert me
My brothers in arms

Theres so many different worlds
So many different suns
And we have just one world
But we live in different ones

Now the suns gone to hell
And the moons riding high
Let me bid you farewell
Every man has to die
But its written in the starlight
And every line on your palm
Were fools to make war
On our brothers in arms
"


Dire Straits

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Smokers outside the hospital doors




Os Editors, mais uma banda de indie rock, género musical preferido da EL. Actuaram em Portugal no SBSR deste ano e vão voltar para um concerto no pavilhão do Belenenses, fiquei hoje a saber.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mês de Clássicos na Cinemateca

Vale a pena. Especialmente os filmes de Flaussbinder: aconselho "A Saudade de Veronika Voss", sobre vícios (o álcool e a droga acabaram por matar o cineasta, mas não lhe tiram o mérito).
Também tenho vícios. Roo as peles das unhas, despenteio-me enquanto escrevo, não gosto de leite, nem peixe ou sopa, bebo café ao acordar e ao chegar ao trabalho, e chá ao deitar. Vejo a caixa de correio electrónico ao acordar, antes de lavar os dentes, e ao deitar, depois de lavar os dentes. Ah sim, lavo os dentes antes e depois das refeições - quando não posso, como pastilhas. Chego a comer dois pacotes quadrangulares de Trident por dia, verdes ou azuis (já não gosto de pastilhas de fruta, enjoam).
Compro sempre a mesma marca e cor de ténis mesmo que ninguém goste, uso o cabelo sempre do mesmo lado mas quase não me penteio, não gosto de atender o telemóvel, se não houver lugar no comboio ao pé da janela vou de pé, não deixo que mexam no meu rádio, quero portas e armários sempre fechados e janelas sempre abertas. E digo sempre o que me passa pela cabeça. Isto são algumas das minhas manias, e penso que já tínhamos falado do tema do antigo belógue (agora acho que tenho mais). Felizmente há todo o tipo de manias e vícios diferentes dos óbvios álcool & drogas, e estes weird behaviours é que caracterizam as pessoas. Quem é que gosta de malta certinha sem coisas estranhas que façam rir?

Sem título

Épá, hoje soube que o Enrique Iglesias vai lançar uma marca de preservativos XS porque segundo o mesmo não há produto suficiente para pessoas como ELE.
Nem sei que diga.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A Cherry não é do Marilyn

É do BOSS!!!!

A garota do Marilyn chama-se Evan Rachel Wood, e contracena com o artista no clip da música Heart-Shaped Glasses (When The Heart Guides The Hand), que já causou muita polémica (pelas razões óbvias).

!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Começo por apresentar este senhor (!) é o ponto de exclamação, um sinal de pontuação usado e abusado nos nossos dias. A sua utilidade é enfatizar expressões: como a emoção, espanto, dor, raiva. Para celebrar "parabéns!", ou seja, quando se quer dar um sentido quase espalhafatoso ao que se escreve. Pode usar-se um no final da exclamação ou dois para reforçar, pode ainda acrescentar-se um ponto de interrogação, normalmente quando se pretende expressar supresa, dúvida, como por exemplo " O quê!?". É mais de uso literário, usando-se raramente em textos jornalísticos.
Mas agora é mais usado que o ponto final, eu também abuso um pouco, vou moderar o meu consumo de pontos de exclamação (como se estivesse a poluir o planeta).

Eu avisei que sou viciada em gramática. E já agora sabem qual é o sinal de pontuação mais utilizado? Fácil, fácil.

O sétimo selo


Foi editado no passado dia 20 deste mês, o novo romance do jornalista José Rodrigues dos Santos, com o mesmo título do post (a copiar-me, hein).
Mas claro, deste senhor não podia ser um romance vazio, baseia-se nas alterações climática e no esgotamento dos combustíveis fósseis.Começa na Antártida, zona muito afectada pelo aquecimento global e teve dois revisores científicos, este senhor não escreve sem pesquisar, sem estudar e o resultado são obras actuais, com uma boa dose de cultura. Eu tenho de voltar às leituras e certamente começarei por aqui.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Live Earth, Live music

Das poucas que ouvi numa viagem para a capital, através da antena 3 desde então vou espreitar o vídeo ao youtube. Muito boa esta música Snow Patrol - Open Your Eyes

Loira ou Morena?

Em dois papéis completamente distintos e sempre brilhante, Rose MacGowan a representar por um lado a doce e loiríssima Pam em Death Proof (não gosto muito de traduções de títulos), por outro a sensual e literalmente mulher de armas, Cherry Darling, em Planet Terror. A isto chama-se versatilidade, e só ao rever a Pam, depois de ter visto PT é que me apercebi que eram a mesma pessoa.



Time Out

Agora a revista sobre eventos culturais também foi editada na capital portuguesa. Este é um lançamento ambicioso, uma vez que vai ser semanal, a par de outras grandes capitais a nível mundial, como Chicago ou Londres. Não discordo de forma alguma, uma vez que Lisboa tem um programa cultural muito vasto e variado. E não creio que faltem eventos para publicar, nem leitores assíduos. O preço é de 2 €.

Homens da Luta



Todos nós devíamos ser um pouco activistas e revolucionários. O governo controla-nos mesmo quando não o sentimos, modela as nossas ideias e costumes, mas há que preservar um último reducto de nós mesmos, a esperança de que ainda podemos fazer alguma coisa e que eles não podem fazer tudo. A LUTA CONTINUA! Quiriquiriquiriquiriquiriquiri...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Roberto Rodriguez & Tarantino

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"Two against the world", in Planeta Terror

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Compilation, 12 instants d'amour non partagé

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Assisti a mais um Doc, desta feita uma curta metragem de Frank Beauvais que nos aproxima da fruição da música. "12 instants d'amour non partagé" traduz-se em 12 músicas a que o personagem principal, Arno, vai reagindo diferentemente, desde Charles Aznavour a algo que parece ter sido cantado pelo Cocas, "Heroine, heroine, cocaine, cocaine". Sempre em plano aproximado, vemos Arno a fumar e a ouvir músicas completamente diferentes, chorando, rindo, pensando, enfurecendo-se, sentindo cada instante da música como a sua vida. Muito interessante do ponto de vista humano, já que respiramos cada emoção de Arno deste lado da tela.

Ao contrário do que se pensa, o DocLisboa não é pra elites. É para quem se interessar por conhecer algo mais que a ficção. O género documental apresenta o mundo tal como é.

domingo, 21 de outubro de 2007

Fofa Ganhámos

Vídeo gravado para o programa Boa Noite Alvim. Um sátira sobre a luta pela melhor publicidade aos preços baixos (e enganosos).


sábado, 20 de outubro de 2007

Doc Lisboa, 1ª Grande Noite

Passou da meia-noite e já é dia 20. Mas aqui há duas horas e meia ainda estava sentada nos vermelhos e almofadados assentos do Grande Auditório da Culturgest, para os primeiros dois documentários em competição no festival. O DocLisboa 2007 começou dia 18 mas foi o 11 de Setembro a 19 de Outubro que deu o mote. Confusos? O Festival tem várias iniciativas, como a competição internacional e nacional (selecção de alguns dos mais importantes longas e curtas metragens produzidas em 2006 e 2007), ensaios, MasterClasses, sessões especiais variadas, entre outros. Os filmes que vi ontem foram "My 9/11" e "Jesus Camp", os primeiros filmes da competição internacional do DocLisboa.
"My 9/11" é uma curta metragem de Tjebbo Penning, um realizador alemão que vivia apenas a alguns quarteirões de distância do WTC quando se deu o atentado. Na altura ele via um jogo na televisão e ouviu um barulho que se afigurou um buraco fumegante no WTC, "apenas". Não ouviu gritos, nem sangue, nem pessoas em aflição. Os seus amigos ligavam-lhe e deixavam mensagens no atendedor, alarmados, preocupados, mas de onde se encontrava, estranhamente, não se sentia assustado. Viu o segundo avião embater na segunda torre, mas o atentado não o chocou particularmente até o pó cobrir as ruas e uma folha que reconheceu do WTC ter voado pela janela até sua casa. É um documentário visual, pausado, respirado. Contrasta com os frenéticos filmes que têm saído sobre o atentado; lembra-me quando recebemos uma notícia má e simplesmente ficamos apáticos, ou quando toda a gente transforma um copo numa tempestade porque caiu da mesa, mas nós não vimos as cascatas do Niagára pelo chão da cozinha.
"Jesus Camp" é uma longa metragem sobre um campo de férias para crianças organizado pelo movimento de cristãos evangelistas americanos. A sua cabecilha, Betty QualquerCoisa, é uma fanática "bem constituída" que prega contra os "obesos e preguiçosos católicos do nosso país". Esse momento do seu sermão deixou a plateia em risos, como seria de prever. Mas o que deixa o público entre a perplexidade e o riso são os rituais daquela seita, em que educam as crianças para quererem morrer por Jesus e pela pátria, para apenas desejarem da vida a morte para ir pró Céu, para reunirem um exército contra "os males do mundo", como o aborto. A maioria das famílias evangelistas educam os filhos em casa segundo as ideias do Criacionismo e da Evolução, as quais postulam que a ciência é um monte de balelas, e que Deus criou o Homem por obra e graça do Espírito Santo (que ironia tão blasfema).
E o pior é que Bush apoia esta igreja e até defende que se devia ensinar o Criacionismo nas escolas americanas, laicas por natureza. Ouvimos no filme o discurso de um dos seus militantes, que por apoiar a igreja confessa ganhar uma grande parte do voto dos americanos para o partido de Bush.
É simplesmente chocante e ridículo, estes grupos fazem as crianças acreditar que ouvem vozes dentro de si e se devem privar da televisão e dos brinquedos porque tudo é pecado. O momento alto é quando uma criança afirma que deve ser uma honra ser mártir por Deus e pelo país, e quando Betty demonstra que está a criar um exército, porque tal como os Muçulmanos ensinam as crianças a mexer com bombas, Betty dá-lhes a ilusão de que podem mudar o mundo se fizerem tudo por Deus (até matar?). Enfim. Nem sei que diga. Desconhecia esta realidade. Mais uma prova como as religiões são simplesmente estúpidas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Herman, ele próprio



Não me venham dizer que ele já não é tão bom humorista, que o hora H não vale nada, lálálá. Este Senhor, é e há-de ser sempre o melhor humorista (também por uma questão de experiêcia, não desfazendo nos mais jovens) de Portugal.
Porquê?, nota-se pelo vídeo, é espontâneo, o sentido de humor faz parte da sua personalidade, da sua maneira de estar e de ser. E, para além disso é extremamente inteligente. Mesmo que não nos faça sempre rir às gargalhadas, deixa-nos inevitavelmente bem-dispostos e é isso que as pessoas teimam em não perceber.

Treuze?!



As Produções Fictícias promovem vídeos semanais de alguns dos grandes humoristas portugueses, como Bruno Nogueira, Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Miguel Góis, e Zé Diogo Quintela.
Gosto deste, porque me irritam as agressões à língua portuguesa. Fazem-me comichão atentados como "deslargar, treuze, trelze, sande, téne, selada, carenta"... Sotaque é uma coisa, bimbalhice é outra...

Não é só em Hollywood que há festivais!

Além dos prestigiados Hollywood Film Festival, os Óscares, o Festival de Cannes, o Festiva de Veneza e o Festival de Berlim, será lançado este ano um festival de cinema mais específico, apenas para filmes europeus. E... TCHAAARRAAN, a sua primeira edição acontecerá em Portugal, entre Cascais e Estoril, entre dia 8 e 17 de Novembro! No 1º European Film Festival os cineastas Almodovar e Lynch serão homenageados, embora só esteja confirmada a presença de Almodovar, por enquanto.
Eu sei que faltam duas semanas e meia, 20 dias e muitas horas, mas é o LYNCH e o ALMODOVAR, não podia sufocar esta novidade...

Atenção que alguns eventos e exibições de filmes serão no Casino do Estoril, por isso, pela experiência da EL, é melhor ir de autocarro.

Slot machines e o carro onde está?

Hoje visitei pela primeira vez o casino de Lisboa, pena o espectáculo com os melhores sketches dos Monty Pythons estar esgotado, devia fazer ideia de que seria assim.

Tem um ambiente fantástico (apesar do ar de viciadas de algumas pessoas) as luzes, os espectáculos, a arena lounge. Pela primeira vez joguei numa slot machine e quadripliquei o investimento =).
Mas quando saímos eo carro tinha desaparecido, restava apenas um pedaço do tecto de abrir da viatura. Felizmente o carro não era meu senão... nada, não vou descortinar os meus defeitos, assim que se telefonou para a polícia para noticiar facto qual não foi a nossa supresa quando soubemos que se tinham espatifado contra um autocarro numa perseguição policial. E apeteceu-me vir escrever no belogue porque ainda me parece surreal.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ena!

É de assinalar, Joaquim Leitão vai fazer parte do plantel de realizadores visados no Hollywood Film Festival & Hollywood Awards! O filme «20,13 (Purgatório)» é de 2006 e não me lembro de ter tido grande visionamento em Portugal. Infelizmente tudo nos desperta mais curiosidade quando é apreciado no estrangeiro.

Doclisboa 2007

Está de volta o Festival Documental de Lisboa, vai decorrer de 18, ou seja, hoje, a 28 de Outubro, nos cinemas de São Jorge e Londres, onde podem ser comprados os bilhetes, bem como na Culturgest.

Um festival que tem vindo a captar as curiosidades e a ter um número cada vez maior de espectadores.

Este ano tem várias novidades como debates entre profissionais, distribuidores e afins e actividades pedagógicas para alunos das escolas de cinema.

Das várias categorias, as que certamente despertam mais interesse são as de competição nacional e internacional e eu gostei, pela descrição, da de diários filmados e auto-retratos.

Toda a informação que precisarem no site oficial.

Não resisti...

Preciso de citar Fernando Alvim! "Se há coisas que os homens gostam de fazer quando estão juntos, para além de comentar os seios daquela que vai ali (...) é sem dúvida alguma tentar colocar em causa a masculinidade uns dos outros. É uma espécie de jogo, de uma brincadeira congénita, em que todos se divertem ao tentar provar que aquele ali é e passo a citar: “Um grande Maricas!” Para um homem que se diz heterossexual, não adianta admiti-lo por uma só vez, porque terá que prová-lo até ao final dos seus dias. Eu não imagino como será entre as mulheres, mas entre os homens, ao mínimo corte de cabelo menos convencional já alguém pergunta “Olha lá meu maricas, então não havia lá alguém que te fizesse um corte à homem?” , veste-se um par de calças com algo que não seja de ganga e irremediavelmente ouve-se “ Tu no Intendente é que ficavas bem com essas calças! E olha que ainda ganhavas dinheiro!” (...)"

Depois do tema das GB, penso que este vem mesmo a calhar. Qual a razão desta extrema competição por ser o maior macho entre os amigos? Qual é a necessidade de aplicar os termos "maricas" e "menino" a qualquer coisa que alguém não quer simplesmente fazer, só porque os outros fazem?
Entre as mulheres, uma atitude ou uma aparência menos feminina não faz de nós lésbicas mas atraentes. Uma gravata ou umas calças direitas "à homem" conferem-nos uma imagem mais forte, quando precisamos de fazer valer a nossa presença. Talvez os homens levem longe demais o protótipo gay, ou simplesmente não têm mais nada para criticar como as mulheres que analisam as outras de cima a baixo, em cada pormenor ou pormaior: a cor das unhas que não combina com o top, o cabelo despenteado, uma bandolete feia ou as sobrancelhas por arranjar...

Mister President of the United States



Se o Arnold Schwarzenegger (tive de ir à wikipédia copiar o nome dele, mas um dos meus objectivos de vida é escrever de cor o apelido desse "grande actor") é governador da Califórnia, o Stephen pode ser presidente dos EUA. Eis as 10 válidas razões para a sua nomeação, aqui.

E não, não sou anti-americana. A crítica assenta também no nosso país. Critérios para presidência: mandar criar estádios, dar passou-bens às peixeiras no mercado, distribuir bonés e tshirts do partido, prometer baixar a taxa de desemprego, ocupar a polícia com a Maddie para desviar as atenções da corrupção e do Governo, distrair a população com a Maddie e o futebol para desviar as atenções da corrupção (e) do Governo, ser fotogénico, ter gravatas bonitas. (É impressão minha ou toda a gente podia fazer isto? Até os senhores do queijo Limiano.)
E quem souber mais, fachabor de contribuir.

Salvem o bacalhau

É verdade!, o bacalhau está em vias de extinção. Isto já contece há vários anos, mas desta vez toma proporções enormes.
Como podemos viver sem bacalhau? O que comemos com natas e à Braz, não pode ser, cozido, assado, no forno? Vai passar a ser uma iguaria que só os turistas poderão pagar nos restaurantes mais finos (vulgo mais caros)?
Que vai acontecer ao Natal? Deixará de existir certamente, que importa o espírito natalício, as prendas, as tradições religiosas se não houver bacalhau? Hum?
Agora muito a sério, o aquecimento global está a prejudicar muito esta espécie, uma vez que com o degelo, o bacalhau migra para zonas cada vez mais próximas do pólo Norte e a área do seu habitat está a diminuir a passos largos.
Mas a grande responsável pela eminente extinção do bacalhauzi-o é a pesca (personificar, para que nós humildes humanos não nos sintamos tão culpados). Nem tanto pela quantidade de peixe que é pescado, mas pela idade em que encontra, só um em cada 20 bacalhaus (li no CM, se não me engano), já podiam enfim... ser pescados!
É um bom dia para pensarmos no que andamos a fazer no e com o nosso planeta.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Down in Mexico


Na minha opinião muito melhor no grande ecrã, mas sempre em grande, senhoras e senhores ela tem promises to keep e miles and miles to go before you sleep.

Corrupção, Sopranos à Portuguesa?

Parece que João Botelho vai adaptar para filme o livro da ex-mulher de Jorge Nuno Pinto da Costa, Carolina Salgado. A obra chamar-se-á "Corrupção" (título óbvio, mas enfim). Margarida Vila-Nova será Carolina, e Nicolau representará Pinto da Costa. A produção espera que o filme seja um género de "Sopranos" à portuguesa, já que a nossa máfia paira pelo Futebol. Espera-se que o filme supere "O Crime do Padre Amaro", que apesar do indubitável sucesso, é "apenas" uma realização comercial. Por isso duvido que seja chegue aos calcanhares dos Sopranos.

Ver mais, aqui.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

2 anos e conhece o mundo inteiro





Ainda nem 2 anos tem e já sabe apontar quase todos os países num mapa-mundo, tendo em conta que um terço dos americanos adultos não sabem sequer apontar o seu país, é realmente um prodígio.
Sem querer ofender ninguém, mas reparem no ar atrapalhado da criança à procura da França e logo a seguir nem sequer hesita em apontar Portugal. Engraçado.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

GB

Um dos grandes dilemas da minha vida. O que é ou quais são os critérios para considerar uma pessoa do sexo feminino, uma gaja boa?
Podem fazer sugestões, para podermos publicar fotos de gajas boas, porque apesar do belogue ser comandado no feminino (por gajas boas ou não - resta saber), está aberto a sugestões. Queremos ter tudo no belogue, mesmo o que não existe no colombo!

Praia em Outubro e coisas que tais

Fui até ao Sul do país no fim-de-semana passado. E como sempre imaginei-me dentro de um micromachine a percorrer linhas azuis e amarelas do mapa. É cliché sim, mas gosto da imagem. Um dia hei-de comprar um mapa grande e pormenorizado de Portugal, para riscar os caminhos que já fiz, que os mapas da minha mãe não posso estragar (já chegaram todas as paredes e mesas "estraguei" com a minha "arte" quando era criança - não gostava de papel, achava-o pequeno demais).
Para além do óbvio facto do Algarve ser muito mais respirável em Outubro, o tempo é também mais ameno (agora, porque ainda sou do tempo que em Setembro começava o Inverno com chuvas e frio até Abril). Mesmo assim não faltavam estrangeiros. Sem dúvida que o Algarve é a zona mais Cosmopolita de Portugal. No AlgarveShopping, por altura do fecho, uma voz avisa as pessoas em Português e Inglês que devem sair. Lembro-me de estar no Colombo e no CascaiShopping à meia-noite e a voz-off falava apenas português. Engraçado também como os ingleses comentam em voz alta a sua vida privada como se os portugueses fossem burros e não percebessem nada. Passaram por mim cinco matulões loiros atentos ao relato de um deles sobre uma rapariga "very gorgeous" but "too noisy in bed". As largas ruas do Algarve são para eles um infinito bar sem portas nem ouvidos indiscretos.
Outra coisa que dá cara ao Algarve, é a Maddie. Persegue-nos de bar em bar e loja em loja, porque além das mesas e cadeiras os panfletos da garota inglesa já se tornaram mobília. O pior é que ficamos mesmo com o olho treinado e atento a miúdas loiras, tanto que a minha mãe ainda se chateou comigo quando gritei "OLHA A MADDIE!", e ela deu um salto como se tivesse visto um fantasma. Não se deve brincar com coisas sérias, e tal... Sem querer fitei o carro de uma velhota que sentava a neta loiríssima no banco, e ela devolveu-me o olhar com ar de susto e pânico, "Não é a Maddie, não me prendam!". "Épá, eu estava só a olhar pró modelo do carro minha senhora, só reparei na garota depois". Foi o que conversámos em silêncio.
Mas bem, isto não interessa muito, comecei o post com a ideia de contar que vi o Manuel Alegre na viagem de volta à Metrópole lisboeta. Sim, INCRÍVEL, Manuel Alegre teve vontade de parar para fazer xixi NO MESMO KILÓMETRO que eu e a minha bela família. Até parecia o meu pai, pólo verde da Lacoste, boné verde escuro de marca-qualquer (talvez até dos "Amigos da Sardinha, Convívio XXI no Seixal", não tive tempo de ver), e casual ar de quem tinha ido à caça. O meu pai comentou "até admira como não veio com guarda-costas e isso", e eu lembrei-o que já não estávamos no fascismo e tal, ele às vezes esquece-se. Tive vontade de ir lá apertar-lhe a mão e sugar-lhe a poesia para mim, mas contive-me (não, não tive vontade de lhe dizer que é o maior ou pedir um autógrafo, queria só roubar-lhe a genialidade).
Foi isso. Estive com um dos grandes mitos das minhas leituras a meia-luz e a meia-noite na REPSOL. E claro que isso ultrapassa a praia e os estrangeiros labregos.

domingo, 14 de outubro de 2007

Palá e pacá

Nas viagens de longo curso conhecem-se pessoas muito interessantes por vários motivos, bons ou maus, mas no fundo pessoas interessantes.

E nas duas últimas viagens que fiz, conheci um homossexual, na penúltima, com tudo o que possam imaginar, a maneira de falar, os jeitinhos com a cabeça e com as mãos, pêlos rapados nas costas (via-se ao pé do pescoço) e... telemóvel cor-de-rosa! Muito simpático, tenho de admitir, mas disse-me uma frase que me deu vontade de rir, muita mesmo, tive de fazer um grande esforço para me conter e acho que não consegui disfarçar a expressão de escárnio. Disse-me "já estou tão farto de estar sentado, até já me dói o rabo...".

E na última, uma senhora que se veio a revelar um modelo de vida para mim, que se identificou comigo quando era jovem e que quis ficar com o meu contacto.

É umas das palavras que mais gosto, viagem, journey, pelo seu significado, que não vou escrever, tem sempre um ponto de chegada, mesmo que não seja um espaço físico.

Arte?




Li ontem no CM, este senhor Sterlac, que se diz artista, implantou uma orelha no braço. Ele diz que é arte, eu digo que ele é doido.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Freaks & Geeks

Um pouco de uma das minhas séries preferidas. Marca a diferença por ser um verdadeiro reflexo da classe média a que a maioria da população pertence. Em "Freaks and Geeks", as personagens não acordam maquilhadas e andam sempre despenteadas. Tal como o nome indica, a série é sobre pessoas estranhas e cromos, como basicamente todos acabamos por ser (e não loiros com pais ricos).
A personagem principal, Lindsay, é muito crítica e tem um humor satírico fantástico. Se "Freaks and Geeks" voltasse a dar, a televisão não seria pra mim mais um móvel de casa.

Colour like no other

Depois das bolas saltitonas e do espectáculo de tinta num bairro urbano, agora são coelhinhos coloridos. Os spots da Sony são sempre muito bons.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Lisboa

"É um prazer voltar a ver-te neste curto intervalo
Entre o emprego e a televisão
Ouvir dizer que te casaste
Parabéns, já agora, diz-me aí que horas são
Estou outra vez atrasado
A minha vida é assim
Ando sempre a correr
De tal maneira ocupado
Que até já perdi um filme, que tanto queria ver

(...)

No outro dia encontrei aquele tipo, o pintor
Que queria conhecer o Mundo inteiro
Quando o chamaram para a tropa
Ele não pensou duas vezes
Meteu-se num comboio e foi para o estrangeiro
Tu sabes que ele ainda pinta
Esteve a mostrar-me umas coisas
E eu, sinceramente, não gostei nada daquilo
Mas, claro que o elogiei, calorosamente"

"Olá, tenho de ir andando", JPalma

Afinal

"O acontecimento mais importante na nossa vida não é o nascimento ou o casamento ou a morte mas a gastrulação.", in Público

Pois. É isso que nos torna cães, gafanhotos ou pessoas. A partir de agora todo o género de declarações de amor e amizade tornaram-se ridículas. Vou começar a dedicar poemas às minhas ricas células.

(O pessoal de ciências é mesmo esquisito.)

O dau son




Ontem a Izis falou escreveu sobre a Disney e outros desenhos animados que regeram a nossa infância. Mas também enquanto adolescentes tínhamos outros programas televisivos que não se pareciam em nada a séries como aquela transmitida pela tvi, a qual me recuso a escrever o nome. Mesmo em Portugal, tínhamos a série da RTP, os riscos. Quem não se lembra das peripécias da Mariana, do Diogo, da Rita… Não perdia um episódio. E depois outras séries como Sweet Valley High, Heart Break High, tudo na tve (televisión española).
Mas a série que, de facto marcou a minha adolescência foi Dawson’s Creek. Não só pelos diálogos inteligentes sobre os que, nesta idade, representam os dilemas da vida e que poucos adolescentes “de agora” compreenderiam, mas sobretudo porque sempre se encontram semelhanças entre as nossas próprias vivências e as de uma ou outra personagens que vão aparecendo ao longo da série.

Eu seguia a série atentamente e, no final de cada episódio tinha inevitavelmente um momento de introspecção, fazia realmente pensar ou repensar a vida, ou não fosse um acompanhamento das personagens através da adolescência até à vida adulta (vá só chegou à idade pré-adulta, porque aquilo de aparecerem com 25 anos no episódio final…).

Não se pode negar que foi a mais brilhante série televisiva sobre a adolescência e que o seu fim, apesar de não agradar a muitos (eu acabei por aceitar e tenho uma teoria sobre esse mesmo final que não posso revelar num belogue decente e bem-educado como o nosso) foi o melhor.
The OC veio preencher o um bocadinho do vazio deixado pelo fim do Dawson, mas não creio que para além de se tratar de uma série que tem como personagens principais adolescentes tenha grandes termos de comparação.

Bem, tanto uma como a outra acabaram e mesmo que as vejamos vezes sem conta em dvd, já não tem se pode fazer o que eu acho que era o melhor: chegar ao final de um episódio e imaginar como seria o próximo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Simpsons, the movie

Festival de Microfilmes de Lisboa

A empresa Produções Fictícias SA promove este ano um Festival de Microfilmes, uma iniciativa que visa um novo género de criação, próximo e adaptado ao público de hoje em dia. Incentiva-se utilizadores de telemóveis e câmaras digitais amadoras a realizar mini-filmes de 3 minutos no máximo, e enviar para o site. Não há limite de envio de microfilmes por participante. A 1 a 2 de Dezembro de 2007, os microfilmes serão exibidos no Cinema São Jorge em Lisboa e a 8 de Dezembro no Passos Manuel no Porto.
Um bom convite à imaginação, e ao verdadeiro uso dos pcs portáteis que hoje são os telemóveis. Afinal exigimos grandes máquinas e acabamos por fazer um uso básico de chamadas e mensagens.
Mais informações aqui.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Holadiós



Atenção: música altamente contagiosa, amanhã certamente vão sentir sintomas como cantarolar, trautear, assobiar, mas passa.

A culpa é da Disney

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Crescemos com as ilusões dos irmãos Grimm, pintadas por Walt Disney. Sonhamos com frágeis donzelas e valentes heróis, de bons valores e comportamentos quase irrepreensíveis. A Bela Adormecida, a Branca de Neve, a Bela e o Monstro, Peter Pan e Wendy, são apenas alguns dos exemplos em que a personagem feminina é ingénua e delicada, e a personagem masculina corajosa e temerária. Ninguém fuma, bebe ou tem relações antes do casamento. Ninguém saí à noite com mini-saias. Tudo é cor-de-rosa, fácil e simples como ligar e desligar o filme. E pensamos que talvez seja mesmo assim. Apaixonamo-nos e casamos. Uma vez e para sempre. Mas chegamos aos 16, 17, e deparamo-nos com uma realidade completamente diferente. Toda a gente fuma, bebe, o rapaz mais fixe está na casa-de-banho com a loira burra e ela nem sabe a música preferida dele (se calhar nem o nome do meio).
Sobretudo hoje em dia, os adolescentes vão pró "Loft" (discoteca asquerosa em Lisboa, cheia de surfers de Cascais e pitas-betas oxigenadas clones umas das outras), fumam e bebem só porque é fixe e para tirar fotos muita giras, quando se declaram a alguém é pra se divertirem por uma noite e não com intenções de namoro (até as raparigas)... Quando penso no filme "Música no Coração" e na banda sonora "I'm 16 going on 17 ... tralala... é tempo de pensar...", parece que esse tempo foi há dois séculos atrás.
Está tudo a mudar, os rapazes dançam, vestem-se bem, são capazes de dizer que adoram o melhor amigo rapaz, e outras coisas que tais além da antiga tríade "bola-cerveja-playboy". As raparigas cortam o cabelo curtinho e estudam engenharia, têm aventuras de noites sem se importarem e emancipam-se dos pais cada vez mais cedo.
Pergunto-me então o que será feito da Disney e da Rua Sésamo daqui a uns anos. Seremos a última geração sobrevivente da imaginação pura e feliz? Eu odiava a Anita por ser demasiado menina, amiga dos pais e todos os animais, por dançar ballet em vez de jogar futebol, mas não pensava em ir à discoteca e beber litros de cerveja aos 12 anos. A nossa geração bebe porque faz parte do consumo do bar, ou em alturas de festa. Os garotos de agora vão TODAS, mas TODAS as sextas-feiras ao Loft (e quem não vai é falhado), SÓ pra se embebedarem e divertirem com umas pitas com tanta maquilhagem que parecem ter nascido no photoshop. Este verão, algures em Junho, soube que houve uma grande rusga nessa discoteca. A polícia levou para a esquadra miúdos de 15 anos que tinham mentido aos pais para ir prá noite.
Não defendo uma adolescência pura e casta, dentro de casa a ler livros e ver filmes (granda seca), mas duvido que esse sistema de vida de copos a partir dos 12 seja bom.
Enfim, se calhar os 20 já me começam a pesar.

Fotografia

Desde há algum tempo que tenho vindo a interessar-me por esta arte e como leiga que (ainda) sou, não vou alargar-me muito nas críticas. Existe um site de fotografia, www.olhares.com, com excelentes imagens.
Eu gosto especialmente da galeria desta fotógrafa. Resolvi publicá-la no belogue para mostrar que a arte digital não é só para corrigir imperfeições e distorcer a realidade, mas que nos pode revelar imagens carregadas de sensibilidade, simbolismo, com um poder impressionante.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ora aí está

domingo, 7 de outubro de 2007

Isto de ver o mundo do avesso...

Há quem goste de pensar em coisas como "será que deus existe?", "quem sou eu?" e tal, mas eu tenho uma dúvida muito mais inquietante.
Os morcegos vivem de cabeça para baixo, comer, dormir mas e... fazer cocó?

sábado, 6 de outubro de 2007

Belógue, o terrível

Qual D. Sebastião, o Belógue regressou quando todos os seus contribuidores pareciam perdidos nas brumas da desinspiração. Pode soar um pouco nerd, mas sinto que vai agitar o meu dia-a-dia. Sempre gostei do género bloguístico de intercâmbio cultural e informativo, descontraído e original (porque os bloggers sabem muita coisa que o pessoal da TV não sabe).
Mas chega de conversa de chacha, vamos lá ao post.

Para quem pensa que no estrangeiro é que está a arte e os grandes clássicos da cultura, desengane-se, pois temos um verdadeiro exemplo de projeccionista digno de comparação ao Cinema Paradiso. Senão, vejam.

(À parte: ia queimando o teclado com o entusiasmo do champanhe na inauguração do Belógue.)

Belogue’s back

Eu (e.l.i.c.i…) e a Ísis (por uma questão de ordem alfabética, nada mais) resolvemos trazer o Belogue de volta, não na sua forma estreme, nem tal seria possível, mas uma vez que andávamos a preparar um projecto blogosférico resolvemos baptizá-lo assim, como homenagem ao “Belogue pai” e a todos os que faziam parte dele e que esperamos…VOLTEM!
Que seja um bom sucessor, não muito sério, com pequenas doses de seriedade de quando em vez, com muitos temas diferentes desde a música e todas as artes à política (pouco, muito pouco) e outros assuntos entediantes, irónico, actual, dinâmico que comece pequenino, pequenino e acabe grande, maior ou melhor ainda, que não acabe.

Está inaugurado (podem agora partir as garrafas de champanhe no pc)! Porque blog que é Belogue, nunca morre!

P.S. – ler a última frase com uma entoação parecida à do narrador do dragon ball, quando dizia “por isso não percam o próximo episódio, porque nós também não!”

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