REPEAT XXXIII - Oh!
Ele era aquele menino, que me fazia sorrir com as teorias dele sobre viver a vida ao contrário ou as cores das vacas.
Que se punha sempre do lado dos carros quando passeávamos à beira da estrada.
Que me levava às cavalitas, mesmo sabendo que lhe apertava demais o pescoço.
Que me levava de mota a casa e me dava o capacete, levava com o vento gelado e ficava com os olhos a chorar como se tivesse cortado mil cebolas.
Que me levava a casa a pé e depois se ia embora a correr e eu ficava a vê-lo e a rir até ele desaparecer.
Que me aquecia as mãos naquelas manhãs geladas.
A quem eu guardava sempre o lugar no autocarro e que desenhava nos vidros embaciados.
Que me contava segredos nas noites de sábado.
De quem sempre me custou despedir, mesmo depois de termos passado o dia inteiro juntos e sabendo que o ia ver de novo no dia seguinte.
Como posso eu odiar-te, depois disto?, ou mesmo querer esquecer-te? Não quero.
Muita coisa aconteceu depois, fomos matando a inocência destes momentos e tudo se tornou estranho e físico. Mas foi a história mais bonita que eu vivi!
E sim, eu sei que ali não voltamos, estamos feios agora, de costas voltadas...
E desculpa, desculpa escrever sobre ti outra vez, sei que não gostas nada e prometo que é a última vez. Mas tinha de dizer que é assim que para sempre te lembrarei, meu querido, como quando éramos um para o outro, os MELHORES amigos.
E disse ele, que era uma amizade com muita cumplicidade e não sei mais o quê, quando o julgamento começou e agora terminou: culpados os dois e o veredicto é:
ALA!
dava um belo filme, e esta música tinha que entrar na OST.
:)
mau. eu gostava da outra música.
mas esta era a que tinha de ser... têm uma tão fixe agora, mas claro que já a ouvi umas 3 ou 4 vezes e ainda não sei o nome, também teria potencial para entrar na OST... Vou procurar, já volto.
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